Kiwa Carbon Farming – Verificação de Créditos de Carbono Florestais

A Kiwa Carbon Farming é uma metodologia especializada para projetos florestais que pretendem gerar créditos de carbono em Portugal no âmbito do mercado voluntário. Desenvolvida com base nas melhores práticas internacionais, esta abordagem permite validar, verificar e monitorizar o sequestro de carbono, a emissão de CO₂, Metano (CH4) e Óxido Nitroso (N2O) garantindo a credibilidade e rastreabilidade dos resultados.

Receber um orçamento adaptado às suas necessidades

Validação de Projetos Florestais para Créditos de Carbono em Portugal

Todos os projetos florestais que pretendem gerar créditos de carbono em Portugal são submetidos a um processo rigoroso de validação documental e verificação em campo, conduzido por auditores independentes da Kiwa. Este processo garante:

  • Verificações regulares dos projetos geradores de créditos de carbono.
  • Transparência na geração de créditos de carbono.
  • Rastreabilidade através da cadeia de custódia, assegurando confiança e integridade.

Normas Internacionais Aplicadas à Cadeia de Custódia e Emissão de CO₂

A metodologia Kiwa Carbon Farming baseia-se em normas e boas práticas internacionais, reconhecidas pela comunidade científica e pelos mercados voluntários de carbono:

  • UNFCCC (Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas)
    Utiliza metodologias de florestação e reflorestação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), garantindo adicionalidade e permanência.
  • Core Carbon Principles (CCPs) do ICVCM
    Asseguram qualidade, integridade e credibilidade dos créditos gerados, com foco na emissão de CO₂ e no impacto climático real.
  • Código de Boas Práticas de referência
    Alinha-se com padrões internacionais de certificação e auditoria, reforçando a confiança na cadeia de custódia e na gestão dos projetos.

Inventário Florestal e Cálculo de Emissões de CO₂ em Projetos Florestais

A metodologia Kiwa Carbon Farming integra um sistema detalhado de inventário florestal, essencial para quantificar com precisão as emissões de CO₂, Metano (CH4) e Óxido Nitroso (N2O) e o sequestro de carbono em cada projeto. Este inventário permite caracterizar a área de intervenção, identificar espécies vegetais, estimar biomassa e calcular o potencial de captura de carbono ao longo do tempo.

Fontes de Emissão de CO₂ em Projetos Florestais

A metodologia Kiwa contabiliza todas as fontes de emissão de CO₂ associadas ao projeto florestal: combustíveis fósseis, fertilizantes, químicos, presença de gado, consumo energético, incêndios e deslocações. Esta avaliação garante que os créditos de carbono representam uma redução líquida real, validada por auditoria independente.

Sequestro de Carbono: Biomassa e Solo

O sequestro de carbono é calculado com base na biomassa viva e morta, e opcionalmente no solo. A metodologia Kiwa estima o carbono fixado e o carbono estimado, assegurando adicionalidade e permanência. Esta abordagem é essencial para a credibilidade dos projetos florestais no mercado voluntário.

Ferramentas e Métodos de Inventário Florestal

O inventário florestal utiliza dados geoespaciais, medições em campo, modelos de crescimento e um cenário de referência validado. Este processo garante a rastreabilidade e precisão dos cálculos, permitindo que os créditos de carbono em Portugal sejam auditados e reconhecidos internacionalmente.

Garantia de Verificação em Projetos Florestais

O selo Kiwa Carbon Farming simboliza a verificação rigorosa dos nossos projetos florestais e créditos de carbono.

Etapas do Serviço Kiwa Carbon Farming: Como Validar Projetos Florestais para Créditos de Carbono

A metodologia Kiwa Carbon Farming oferece um processo estruturado e transparente para validar projetos florestais e gerar créditos de carbono em Portugal com credibilidade internacional. Desde a candidatura inicial até às verificações periódicas, cada etapa é cuidadosamente desenhada para garantir adicionalidade ambiental, rastreabilidade na cadeia de custódia e conformidade com os mais altos padrões técnicos. A timeline abaixo resume o percurso completo do projeto, facilitando a compreensão do serviço e reforçando a confiança dos promotores e investidores.

    Candidatura do Projeto Florestal

    O processo inicia-se com a submissão da candidatura, onde o promotor apresenta a documentação técnica do projeto, incluindo o plano de gestão florestal, caracterização da área, objetivos de sequestro de carbono e enquadramento legal. Esta fase permite avaliar se o projeto cumpre os requisitos mínimos para avançar no processo de validação e geração de créditos de carbono em Portugal.

    Análise de Elegibilidade

    Nesta etapa, a Kiwa verifica se o projeto cumpre os critérios de elegibilidade definidos pela metodologia. São avaliados aspetos como a adicionalidade ambiental, a permanência mínima de 20 anos, o cumprimento da legislação aplicável e a existência de um cenário de referência validado. Apenas projetos que demonstram impacto real e sustentável podem avançar para validação.

    Validação Documental

    A validação documental consiste na análise técnica e metodológica de todos os elementos apresentados. A equipa da Kiwa revê os dados do inventário florestal, os modelos de crescimento, os cálculos de emissão de CO₂, Metano (CH4), óxido nitroso (N2O) e sequestro, e os mecanismos de rastreabilidade. Esta fase garante que o projeto está alinhado com os Core Carbon Principles e os padrões do mercado voluntário de carbono.

    Auditoria de Campo

    Após a validação documental, é realizada uma auditoria híbrida, que inclui uma visita presencial à área do projeto. Os auditores independentes da Kiwa verificam no terreno a conformidade das práticas florestais, a integridade dos dados e a aplicação dos critérios definidos. Esta etapa reforça a transparência e a credibilidade do projeto

    Cálculo de Créditos de Carbono

    Com base nos dados validados, é feita a verificação do calculo dos créditos de carbono gerados. A metodologia Kiwa distingue entre carbono fixado (já sequestrado) e carbono estimado (previsto para o período de execução). São considerados fatores como biomassa viva e morta, carbono no solo, e emissões evitadas. O resultado é uma estimativa robusta e auditável.

    Registo de Créditos e Rastreabilidade na Cadeia de Custódia

    Após a validação, os créditos de carbono gerados pelo projeto são registados com mecanismos de rastreabilidade que asseguram a integridade da cadeia de custódia. Este registo permite acompanhar as transações associadas aos créditos, garantindo que não há dupla contagem e que os dados permanecem acessíveis para auditoria e verificação. O processo é conduzido com total transparência, reforçando a confiança dos promotores e dos compradores no mercado voluntário.

    Verificações Periódicas (5 em 5 anos)

    Para garantir a permanência e a integridade ambiental do projeto, são realizadas verificações periódicas a cada cinco anos. Estas auditorias permitem atualizar os dados, confirmar o cumprimento dos objetivos e validar novos créditos gerados. A continuidade do projeto é assegurada com base em evidência técnica e auditoria independente.

Pronto para transformar o seu projeto florestal em créditos de carbono verificados?

A Kiwa ajuda-o a validar, calcular e comercializar créditos de carbono com total transparência e credibilidade. Se tem uma área florestal, um plano de gestão sustentável ou pretende investir em soluções climáticas, este é o momento certo para agir.

Contacte-nos hoje e descubra como tornar o seu projeto elegível para o mercado voluntário de carbono.

 

FAQ – Dúvidas Frequentes sobre Projetos Florestais e Créditos de Carbono

Nesta secção reunimos as perguntas mais comuns sobre o processo de validação, comercialização e gestão de projetos florestais no contexto do mercado voluntário de carbono em Portugal. Aqui vai encontrar respostas claras sobre temas como inventário florestal, cadeia de custódia, adicionalidade ambiental, e como transformar ações sustentáveis em créditos de carbono verificáveis. Tudo com base na metodologia Kiwa Carbon Farming.

 

Projetos Florestais Financiados

Os projetos florestais podem ser financiados através da venda de créditos de carbono gerados pela captura de CO₂. Para isso, devem cumprir critérios de elegibilidade, ser validados por entidades independentes e garantir adicionalidade ambiental. O financiamento pode vir de empresas, investidores ou mecanismos voluntários de compensação de emissões.

 

Como comercializar créditos de carbono?

Após a validação e verificação, os créditos de carbono podem ser comercializados no mercado voluntário, através de contratos diretos com compradores ou plataformas especializadas. É essencial garantir a rastreabilidade na cadeia de custódia e evitar dupla contagem, assegurando a confiança dos investidores.

O que é MDL?

O MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) é uma ferramenta criada pela UNFCCC que permite a implementação de projetos que reduzem emissões em países em desenvolvimento. A metodologia Kiwa baseia-se nas orientações do MDL para projetos de florestação e reflorestação, garantindo adicionalidade e conformidade internacional.

Como fazer um inventário florestal?

O inventário florestal é feito com base em dados geoespaciais, medições em campo, modelos de crescimento e validação por especialistas. Este processo permite estimar a biomassa, o sequestro de carbono e definir o cenário de referência, sendo essencial para calcular os créditos gerados.

O que é cadeia de custódia?

A cadeia de custódia refere-se ao sistema de rastreabilidade que acompanha os créditos de carbono desde a sua geração até à comercialização. Garante que os créditos são únicos, não duplicados e que todas as transações são verificáveis e auditáveis.

Diferença entre cadeia de custódia e cadeia de abastecimento

A cadeia de custódia foca-se na rastreabilidade dos créditos de carbono, enquanto a cadeia de abastecimento refere-se ao fluxo de bens e serviços físicos. No contexto dos projetos florestais, a cadeia de custódia é essencial para garantir a integridade ambiental e comercial dos créditos gerados.